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Uma explosão à entrada da Arena de Manchester, uma das maiores salas de espectáculo de Inglaterra, provocou, pelo menos, 19 mortos e 50 feridos na noite de segunda-feira.
A polícia da cidade afirma estar a investigar aquilo que considera “um incidente terrorista”.
“Pelas 22h30 fomos alertados para uma explosão na Arena de Manchester, no centro da cidade, no final de um concerto de Ariana Grande. Estamos a tratar o caso como um incidente terrorista até termos mais informação”, indicou Ian Hopkins, chefe da polícia de Manchester, adiantando que a polícia de Manchester está a trabalhar com outras agências nacionais especializadas no combate ao terrorismo.
Fontes citadas por vários órgãos de comunicação internacionais, incluindo alguns britânicos, adiantam que estará a ser avaliada a possibilidade de a explosão ter sido provocada por um bombista suicida, mas a polícia não confirma essa informação.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, já anunciou que as autoridades estão a trabalhar para determinar todos os detalhes da explosão.
Através da rede social twitter, Theresa May, refere que as autoridades estão a tratar o incidente como um terrível ataque terrorista e manifesta solidariedade com as vítimas e as famílias daqueles que foram afectados.
Theresa May preside, esta terça-feira de manhã, à reunião da Comissão Cobra, que é accionada em situações de crise e inclui representantes de forças da polícia e de outras autoridades.
O ministro da Segurança britânico, Ben Wallace, pediu aos cidadãos para se manterem vigilantes e apelou que liguem para a linha de apoio antiterrorista se detectarem algo suspeito: (0044) 01618569400.
Ariana Grande “destroçada”
Várias figuras políticas britânicas reagiram nas redes sociais à explosão na Arena de Manchester, classificando o incidente da última noite à saída de um concerto, como um "ataque horrível" e manifestando condolências às vítimas.
O líder do Partido Trabalhista britânico, Jeremy Corbyn, enviou condolências às vítimas através do Twitter, referindo-se a um terrível incidente.
O líder dos liberais democráticos britânicos, Tim Farron, também reagiu aos acontecimentos na Arena de Manchester, considerando-os "um ataque chocante e horrível dirigido contra crianças e jovens que estavam apenas a gozar um concerto".
A artista Ariana Grande, que deu o espectáculo, escreveu no Twitter estar “destroçada” e “sem palavras”.
O recinto estaria praticamente cheio com perto de 20 mil pessoas.
[notícia acutalizada]