O arcebispo de Westminster, cardeal Vincent Nichols, lamentou em comunicado o falecimento do príncipe Filipe, marido da rainha Isabel II, que morreu esta sexta-feira aos 99 anos.
“Neste momento de tristeza e perda, rezo pelo descanso da alma do príncipe Filipe, o fiel e leal marido de sua majestade a rainha. Rezo pela rainha e por toda a família real”, escreveu o responsável católico.
O cardeal inglês evoca a “presença e caráter” do duque de Edimburgo, “tão cheio de vida e vigor.
“Ele foi um exemplo de lealdade inabalável e dever oferecido com alegria. Que descanse em paz”, conclui a mensagem.
O portal de notícias do Vaticano assinala a notícia com uma pequena nota biográfica sobre o príncipe Filipe e os vários encontros que teve com os Papas, desde 1961, quando foi recebido em audiência por São João XXIII.
O último encontro aconteceu em abril de 2014, na Casa de Santa Marta, com o Papa Francisco; o duque de Edimburgo esteve ainda com São João Paulo e Bento XVI.
Caridade em vez de flores
Enquanto se esperam notícias sobre as cerimónias fúnebres, a Família Real britânica divulgou uma nota em que explica que devido à pandemia não haverá livros de condolências disponíveis nos locais habituais – embaixadas e consulados, por exemplo – mas que existe um livro de condolências virtual que pode ser assinado por quem quiser.
O palácio de Buckingham pede ainda que no lugar de arranjos florais os interessados em expressar as suas condolências façam um donativo a uma instituição de solidariedade social à sua escolha.
O príncipe Filipe era patrono de muitas associações caritativas e dedicava boa parte da sua atividade pública a estas causas.