Aumentou o fosso entre os salários dos patrões e dos trabalhadores. No ano passado, os líderes das maiores empresas da bolsa ganharam 52 vezes mais do que aqueles que dirigem. Já em 2017 a diferença era de 33 vezes.
Segundo as contas do “Jornal de Notícias”, a remuneração média dos patrões do PSI 20 rondou um milhão de euros em 2018.
Ainda de acordo com o JN, o grupo Jerónimo Martins manteve o estatuto de empresa com maior desigualdade entre presidente executivo e trabalhador - o líder da dona do Pingo Doce, ganhou 140 vezes mais do que os seus trabalhadores.
Na Sonae, o líder da empresa ganhou 652 mil euros, 37 vezes mais que o custo por trabalhador.
Na EDP, que tem o CEO mais bem pago, os quase 2,2 milhões de euros auferidos por António Mexia ultrapassam em 39 vezes o custo por trabalhador.
Desde 2014, que a despesa com os trabalhadores não sofre aumento significativo, segundo os cálculos baseados nos relatórios anuais das empresas.