A manifestação dos funcionários judiciais atrasou as audições de Bruno de Carvalho, ex-presidente do Sporting, e de Mustafá, líder da claque Juventude Leonina, no âmbito da investigação às agressões em Alcochete.
A greve e manifestação dos funcionários judiciais poderá, mesmo, prolongar as audições de Bruno de Carvalho, ex-presidente do Sporting, e de Mustafá, líder da claque Juventude Leonina, no âmbito da investigação às agressões em Alcochete. As diligências estão a decorrer no Tribunal do Barreiro.
O início das diligências estava marcado para as 10h00, no entanto, a greve dos funcionários judiciais adiou-o para as 11h00. Há uma nova paragem programada entre as 12h30 e as 13h30, sem serviços minímos. A partir das 16h00, os funcionários judiciais retomarão o protesto, o que poderá voltar a interromper o processo.
Considerando que a diligência começa com a identificação dos detidos, e atendendo à complexidade e mediatismo do caso, as audições não deverão ficar completas até às 16h00, altura em que o tribunal encerrará.
Bruno de Carvalho está em prisão preventiva, por suspeitas de envolvimento no ataque à Academia do Sporting, em Alcochete. A 15 de maio, um grupo de cerca de 40 adeptos encapuzados, afetos ao Sporting, invadiram o centro de treinos e agrediram jogadores e equipa técnica. O ex-presidente do Sporting está indiciado por 56 crimes, entre eles sequestro e terrorismo.