São muitos os voluntários da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) que estão a apoiar os refugiados ucranianos que fogem do conflito no seu país.
A coordenar o trabalho dos voluntários está o padre Andrzej Pas, da AIS polaca.
O sacerdote diz que "não é fácil. Primeiro, quem deseja voluntariar-se tem de se inscrever no Facebook. É por lá, numa página criada de propósito, que se vão atualizando as informações. E todos os dias há novidades, há coisas novas a ter em atenção. Num dia podem faltar sacos-camas, ou cobertores, mas no dia seguinte, a urgência pode ir para material médico ou artigos sanitários".
A informação foi divulgada esta quarta-feira pelo secretariado nacional da AIS que refere que "os escritórios da Fundação funcionam, de certa forma, como armazéns. É preciso não só guardar as coisas como catalogá-las".
Por isso, pedem "às pessoas que nos tragam coisas novas e não já usadas. E no caso da comida, pedimos coisas com um prazo de validade grande”, explica o padre Andrzej.
A cidade de Wroclaw tem sido uma porta de entrada para milhares de ucranianos, onde a Ajuda à Igreja que Sofre tem um escritório aberto desde há dois anos.
O padre Andrzej Pas diz que "foi um ato da providência de Deus que tivéssemos o nosso escritório mesmo ao lado da estação ferroviária de Wroclaw. Quando os refugiados chegam, aterrorizados e exaustos, nós já lá estamos para ajudar".
Além da comida quente, "disponibilizam um centro de assistência médica e um outro de apoio psicológico".
A Fundação AIS na Polónia "passou a representar o acolhimento, o abraço, o conforto para quem deixou para trás tudo o que tinha, por vezes ainda familiares e amigos".