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Com sentimento de "dever cumprido", a equipa de dois bombeiros e um cão dos Bombeiros de Albufeira regressou este sábado da Turquia, onde esteve envolvida em missões de busca de vítimas do sismo.
À chegada ao aeroporto tinham à sua espera as duas psicólogas do Departamento de Saúde Ocupacional dos Bombeiros de Albufeira, adiantou à Renascença o comandante Abel Zua.
"Estas missões estavam relacionadas com a validação de existência ou não de pessoas com vida. Esta equipa pôs-se à disposição das autoridades turcas e de quem estava a gerir as operações de socorro e, nesse sentido, foram empenhados em duas localidades. uma delas, a sua missão era precisamente andar à frente de um esforço, quer seja de resgate, quer de reposição de alguma normalidade, e no conjunto de edifícios colapsados que iam encontrando validavam se existiam ou não pessoas com vida", explicou o comandante.
Para domingo, às 16h00, está marcada uma conferência de imprensa no quartel sobre a missão com os operacionais.
Durante os dias que estiveram na Turquia, os dois bombeiros e o cão realizaram 15 missões, em circunstâncias muito difíceis, além das baixas temperaturas, e com falta de meios.
"O sistema de resposta nacional [da Turquia] colapsou e o que aconteceu foi que estes operacionais, nos locais por onde andaram em missão devidamente referenciada pelas autoridades locais, faziam um trabalho de identificação e deteção, mas depois pouco mais podiam fazer porque não existiam equipas de resgate para os acompanhar. Não havia essa capacidade, porque faltavam os recursos humanos e os equipamentos", descreveu à Renascença o comandante Abel Zua.
Mais de 25 mil pessoas morreram no sismo de segunda-feira, na Turquia e na Síria.
A ONU admitiu este sábado que o número de vítimas pode duplicar, porque ainda há muitas pessoas presas nos escombros de milhares de edifícios.