Bruno de Carvalho, ex-presidente do Sporting, e Mustafá, líder da claque Juventude Leonina, foram constituídos arguidos na investigação ao ataque à Academia do Sporting, em Alcochete. A informação foi confirmada pelo juiz de instrução criminal do Tribunal do Barreiro, esta terça-feira.
Em nota à comunicação social, o juiz avança que Bruno e Mustafá já estão a ser ouvidos sobre os acontecimentos de 15 de maio, processo que fora atrasado pela greve dos funcionários judiciais, que se prolongou até às 11h00. A constituição como arguidos é um passo natural no processo, a partir do momento em que começa o interrogatório.
Detido preventivamente desde domingo, Bruno de Carvalho está indiciado por 56 crimes, entre eles sequestro e terrorismo. Estes relacionam-se com o ataque à Academia, quando um grupo de cerca de 40 adeptos encapuzados, afetos ao Sporting, invadiram o centro de treinos do clube e agrediram jogadores e equipa técnica.