As empresas de restauração e de alojamento turístico estão a ser obrigadas a fechar portas porque ficam sem os trabalhadores necessários para operarem. Tudo por causa da elevada transmissão da variante Ómicron da Covid-19.
De acordo com a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, AHRESP, os estabelecimentos estão a proceder a “encerramentos involuntários devido à ausência de trabalhadores, que se encontram infetados com a Covid-19 ou em isolamento profilático”.
Durante este período, a “empresa mantém a obrigação de assegurar o pagamento por inteiro de todos os custos fixos”, entre eles estão “os salários dos trabalhadores que não foram infetados nem que se encontram em isolamento”.
São constrangimentos que a AHRESP considera “graves”, tendo em conta que há “períodos de ausência total de faturação”.
A AHRESP defende, por isso, que o Governo deve atribuir “um apoio específico a fundo perdido, de atribuição simples e imediata”. Entende a AHRESP que esta seria uma forma de “compensar todos os custos que as empresas continuam a ter de suportar” quando se verifica o “encerramento forçado de estabelecimentos”.