O incêndio que lavra em Monchique, continua a ser reforçado com operacionais e viaturas no apoio: às 5h00, o fogo estava a ser combatido por 1.196 operacionais, apoiados por 377 viaturas e cinco meios aéreos.
O combate ao incêndio que lavra desde sexta-feira em Monchique tem sido dificultado pela intensidade e constantes mudanças de direção do vento e pela dificuldade de acesso dos meios terrestres ao terreno devido à densa vegetação existente, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro (CDOS).
Há ainda outra zona preocupante para as autoridades, nas Caldas de Monchique, onde o fogo também está a lavrar “com muita intensidade”, acrescentou, referindo-se às termas, uma zona situada a cerca de quatro quilómetros da vila de Monchique e onde existem várias unidades hoteleiras, embora todas já tivessem sido evacuadas pelas autoridades no domingo.
Este foco de incêndio obrigou inclusivamente ao corte da Estrada Nacional 266, disse à agência Lusa fonte da GNR.
Esta estrada liga Monchique a Porto de Lagos, de onde depois se segue até Portimão, via Estrada Nacional 124.
A fonte do CDOS referiu também que cerca das 00h00 chegou a haver um corte de energia em Monchique, mas disse desconhecer a causa.
Cerca das 20h00 de segunda-feira, o segundo comandante operacional distrital da Proteção Civil de Faro, Abel Gomes, admitiu no ‘briefing’ aos jornalistas que o incêndio que pelo quarto dia lavra em Monchique voltou a agravar-se sendo o quadro geral da operação considerado “muito complexo”.
Segundo aquele responsável, os locais mais preocupantes são a zona da Fóia e o sítio da Cascalheira, ambos em Monchique, e a barragem de Odelouca, já no concelho de Silves.
O número de assistências médicas a pessoas na sequência do incêndio subiu para 95, dos quais, 66 são pessoas que apenas receberam assistência e 29 são feridos.
Alerta especial vermelho prolongado