O chefe da administração militar regional de Sumy, no nordeste da Ucrânia, disse que tropas russas tinham este sábado disparado contra um hospital em Trostianets, sem causar vítimas.
"Cerca de 4.500 pessoas puderam abandonar a zona de combate na região de Sumy. Ainda há pessoas que querem sair. Isto é especialmente verdade em Trostianets e Krasnopil", disse Dimitri Zhivitskii, de acordo com a agência de notícias ucraniana Ukrinform.
O bombardeamento causou um incêndio nos armazéns de uma empresa na cidade, num dia em que, ao mesmo tempo, soaram alarmes de ataques aéreos noutras partes do país, incluindo Jitomir, Kiev e Chernobyl.
Novas imagens de satélite da empresa norte-americana Maxar Technologies mostraram mais danos em Mariupol, sobretudo no oeste da cidade, onde é possível ver complexos de apartamentos queimados e numerosos escombros.
De acordo com a estação de televisão norte-americana CNN, os edifícios de apartamentos em redor de duas escolas foram danificados no norte da cidade, enquanto no sudoeste, é possível identificar uma fila de carros em direção a Berdyansk.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 816 mortos e 1.333 feridos entre a população civil, incluindo mais de 130 crianças, e provocou a fuga de cerca de 5,2 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,2 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.