O director do FBI, James Comey, e Bruce Sewell, vice-presidente da Apple, vão testemunhar no Congresso dos Estados Unidos a 1 de Março sobre a polémica da desencriptação dos telemóveis da empresa.
A confirmação das audições foi dada esta quinta-feira pelo comité de justiça da Câmara dos Representantes.
A Apple tem recusado desencriptar os seus "smartphones", apesar da exigência da justiça norte-americana que quer ter acesso aos dados dos telefones de Syed Farook e Tashfeen Malik, responsáveis pelo tiroteio em San Bernardino, nos Estados Unidos, que fez 14 mortos em Dezembro do ano passado.
A polícia apreendeu um telefone móvel dos suspeitos horas depois do atentado, mas ainda não conseguiu desbloquear o telefone. A segurança do aparelho limita o número de tentativas de senha por hora, o que, segundo a Apple, obrigaria a que passassem mais de cinco anos até testar todos os códigos possíveis.
O FBI tenta descobrir se o casal terrorista de San Bernardino tem ligações com outros grupos jihadistas.