Covid-19: Número de casos ativos em Portugal regista maior quebra desde o início do surto
18-05-2020 - 12:44
 • Joana Gonçalves

Portugal apresenta esta segunda-feira menos 1.634 infetados que no dia anterior. Número diário de recuperados supera novos casos de infeção pelo novo coronavírus.

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Portugal regista, esta segunda-feira, o maior decréscimo no número de casos ativos de infeção pelo novo coronavírus, desde o início do surto. De acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, há a registar 21.548 casos ativos de Covid-19, menos 1.634 que no dia anterior.

O mesmo documento revela, ainda, que o número diário de recuperados (1.794), o maior de sempre, supera o número diário de novos casos de infeção por Covid-19 (173).

A Renascença apresenta diariamente o número de casos ativos do novo coronavírus em Portugal, num dashboard com todos os números da pandemia. Para o cálculo deste indicador foi subtraído ao total de casos acumulados o total de óbitos e recuperados.

Contactada pela Renascença, a DGS não apresentou ainda nenhum esclarecimento adicional.

É de notar, ainda, que o número de novos casos semanais registou um novo ponto de inflexão na última semana, com uma redução de 844 casos confirmados.

Portugal regista 1.231 mortos (são mais 13 que no domingo) e 29.209 infetados (mais 173, o que representa um aumento de 0,6%) pelo novo coronavírus.Portugal regista 1.231 mortos (são mais 13 que no domingo) e 29.209 infetados (mais 173, o que representa um aumento de 0,6%) pelo novo coronavírus.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (698), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (279), da região Centro (223), do Algarve (15) e do Alentejo, com um morto. O boletim dá conta de 15 óbitos nos Açores. O arquipélago da Madeira continua sem registo de mortes por Covid-19.
O Norte também concentra a maior parte dos casos confirmados, com 16.396 (cerca de 56,13%). Seguem-se Lisboa e Vale do Tejo (8.361), Centro (3.628), Algarve (356), Alentejo (243), Açores (135) e Madeira (90).
A taxa de letalidade mantém-se nos 4,2%.