Os primeiros restos mortais das 144 vítimas mortais da queda de um avião russo no Egipto, no sábado, chegaram esta segunda-feira a São Petersburgo.
O avião da transportadora aérea russa MetroJet (Kogalimavia), um Airbus A321, caiu a sul da cidade egípcia de Al-Arish, na Península do Sinai, pouco depois de levantar voo de Sharm el-Sheik, com 224 pessoas a bordo, na sua maioria de nacionalidade russa.
O contacto com o aparelho, que tinha como destino São Petersburgo, perdeu-se 23 minutos depois da descolagem.
A MetroJet foi fundada em 1993 e ainda não são conhecidas as causas para o acidente, mas há indícios de que se tenha tratado de um atentado, como o facto de o aparelho se ter partido em dois no ar e de um grupo terrorista que opera no Sinai ter reivindicado a autoria de um ataque (ainda que sem entrar em detalhes).
As duas caixas negras do avião, uma com a voz dos pilotos e outra com os dados técnicos, já começaram a ser analisadas.
As autoridades de São Petersburgo decretaram luto até terça-feira.