As universidades de Braga receberam, durante a semana, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude. A cruz peregrina e o ícone que retrata a Virgem Maria percorreram várias instituições de ensino superior, em Braga. Um momento, que no entender do pró-reitor da Universidade Católica de Braga, João Duque, faz sentido, já que os jovens têm um papel fundamental no futuro da Igreja.
“Esta ocasião de os jovens se juntarem e sentirem que não estão sozinhos, e que em Igreja também podem percorrer outros caminhos é de grande esperança para a Igreja”, sublinha o responsável.
Uma Igreja que graças aos jovens se “está a transformar, a abrir e que quer caminhar”, refere o diretor do Centro Pastoral Universitário da Arquidiocese de Braga. Eduardo Duque admite a importância da passagem dos símbolos e fala do impacto que têm tido junto dos jovens.
“Nós estamos a ver que, por onde os símbolos têm passado, têm mexido muito no coração dos jovens”, admite.
Ainda durante a cerimónia que marcou o ponto de partida dos símbolos, em jeito de reflexão em relação à situação atual da Igreja, o padre jesuíta Nélson Faria sublinha que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) só existe porque os jovens querem que a Igreja seja diferente.
“A JMJ não nasce dos gabinetes, nasce do desejo dos jovens de mudar a Igreja. E não só a Igreja, mas o mundo. De entrar, de colaborar. E os papas a partir daí reconheceram este enorme espírito e apostaram com esperança nele. É assim que a Igreja vê a juventude, ainda que poucas vezes dê sinal disso”, atira.
Os símbolos da JMJ estão este domingo na diocese de Aveiro.