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O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta quinta-feira que já tem uma “aprovação provisória” para a criação de um Banco de Fomento para auxiliar no financiamento às empresas na reação à crise económica causada pela pandemia de covid-19.
Em entrevista à TVI, após o Conselho de Ministros ter aprovado o Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), António Costa contrariou “o ceticismo” do diretor da estação, Sérgio Figueiredo, quanto à criação e exequibilidade de um Banco de Fomento em Portugal.
“Vou ser franco: não acreditaria se não tivéssemos o trabalho de casa feito junto das instituições europeias”, afirmou, dizendo a seguir que Portugal já tem “uma aprovação provisória da Comissão [Europeia] para um banco de fomento”.
Essa instituição será importante, admitiu, para “canalizar fundos públicos ou de bancos de investimentos” para o tecido económico, sem dizer se isso é uma crítica à banca.
Numa entrevista conduzida por Sérgio Figueiredo e José Alberto Carvalho, na residência oficial de São Bento, o chefe do Governo admitiu que, três meses depois do início do surto epidémico, esta é ainda a fase de “estancar a hemorragia” e voltou à tese – usou o termo por duas vezes – de que a crise “está a doer e vai doer”.
“Não há plano que nos salve da dor. Esta crise está a doer e vai doer”, afirmou, numa referência ao Programa de Estabilização Económica e Social.
O PEES, aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros, prevê um plano de reaninação da economia, numa altura em que mais de 100 mil pessoas ficaram desempregadas em Portugal nos últimos três meses.
António Costa anunciou uma série de políticas ativas de emprego, no valor de milhões de euros, em lares, creches ou no apoio domiciliário, nas obras públicas e no Serviço Nacional de Saúde (SNS).