Joe Biden expressou "as suas mais profundas condolências pelas vidas inocentes perdidas na explosão de um hospital em Gaza" e desejou "uma rápida recuperação aos feridos", informou esta terça-feira a Casa Branca.
O Presidente norte-americano não se pronunciou sobre a origem da explosão que matou centenas de pessoas, enquanto o movimento islamita Hamas culpou Israel e o exército israelita culpou a Jihad Islâmica.
As imagens divulgadas do hospital Al-Ahli mostravam um enorme incêndio rodeando as fachadas do edifício, vidros estilhaçados e corpos, muitos deles desmembrados, espalhados por toda a zona.
Diversos hospitais da Cidade de Gaza tornaram-se local de refúgio para centenas de pessoas, na esperança de serem poupados aos contínuos bombardeamentos e após Israel ter ordenado a todos os residentes da cidade e áreas circundantes que se retirassem para o sul da Faixa de Gaza, e que diversas organizações internacionais consideraram impossível de concretizar por envolver mais de um milhão de habitantes.
Na Faixa de Gaza, o conflito entre o Estado judaico e as milícias do enclave iniciado em 07 de outubro já provocou pelo menos 3.000 mortos entre a população palestiniana, segundo dados do ministério da Saúde, que se refere a mais de 12.500 feridos.