Miguel Albuquerque, presidente do governo regional da Madeira, está a forçar a presidência da mesa do Congresso do PSD.
Fonte do PSD Madeira revela à Renascença que esse lugar terá sido uma das “moedas de troca” prometida por Luís Montenegro para convencer Miguel Albuquerque a ser o seu mandatário nacional nas últimas diretas.
Essa é a “prateleira de ouro” à qual Miguel Albuquerque quer subir e “seria vantajoso para os dois lados”, Albuquerque e Montenegro, explica este membro do PSD Madeira. Mas à Renascença adianta que, para já, “ainda não houve um convite formal”.
As listas para os órgãos de direção do PSD só deverão ser conhecidas este sábado, a meio do Congresso que arranca esta sexta-feira no pavilhão Rosa Mota, no Porto, mas já há movimentações para quem fica nos órgãos de direção.
Não seria uma novidade a eleição de um presidente do governo regional da Madeira para a presidência da mesa do Congresso. Alberto João Jardim chegou a ocupar o cargo quando Marcelo Rebelo de Sousa foi líder do PSD, na sequência do congresso de 1998.
Fernando Ruas, Rui Machete, Paulo Mota Pinto, Manuela Ferreira Leite, Dias Loureiro são outras figuras social-democratas que já ocuparam este cargo.
São os delegados eleitos ao Congresso que escolhem quem querem ver na presidência da mesa, bem como os restantes órgãos de direção nacionais. Miguel Albuquerque tem pelo menos vontade para ser o sucessor de Paulo Mota Pinto.