Começa nesta quinta-feira a 35.ª viagem apostólica do Papa Francisco, que viaja até ao Chipre e à Grécia. De 2 a 4 de dezembro, o Papa estará em Nicósia, capital cipriota, seguindo depois para Atenas.
Na Grécia, vai também à ilha de Lesbos, ao novo campo de refugiados – o ponto alto de uma visita considerada importante ao nível do diálogo ecuménico e da aproximação das Igrejas Católica e Ortodoxa.
“Estamos todos na luta pela mesma coisa: ajudar os refugiados, a maioria vindos da Síria, alguns do Líbano. Isso é um instrumento para aproximar as Igrejas, porque não só temos de rezar juntos, mas também temos de trabalhar juntos; temos de mostrar aos nossos fiéis que somos civilizados e que nos amamos”, diz o vigário geral para Portugal e Galiza do Patriarcado Ecuménico de Constantinopla da Igreja Ortodoxa.
Nestas declarações à Renascença, o arquimandrita Philip Jagnisz recorda o caminho já feito por João Paulo II e Bento XVI e diz acreditar num caminho de união das duas Igrejas.
“Temos mais em comum do que o que nos divide. Não sei se no meu tempo de vida vamos ser uma Igreja única, mas acredito que estamos finalmente nesse caminho”, remata, mostrando esperança.