O bispo de Angra anunciou que a renúncia quaresmal 2019 vai ajudar os idosos do Centro de Dia e da Casa Betânia das Irmãs da Sagrada Família, na Diocese de São Tomé e Príncipe.
“A renúncia que todos somos chamados a fazer ao longo da Quaresma deve converter-se em ajuda aos mais necessitados”, escreve D. João Lavrador, na mensagem para a Quaresma 2019.
Neste contexto, no documento enviado à Agência Ecclesia, o responsável anuncia que o contributo penitencial da diocese vai para os idosos que “vivem com muitas carências” no Centro de Dia e na Casa Betânia das Irmãs da Sagrada Família, na Diocese de São Tomé e Príncipe.
“Foi para a liberdade que Cristo nos libertou”, da Carta aos Gálatas, é o tema da mensagem para a Quaresma, que começa na Quarta-feira de Cinzas, este ano a 6 de março.
“A sociedade de hoje é sensível a tudo aquilo que vá contra a liberdade humana. Mas é a mesma sociedade que cria as condições para a guerra, para a forme, para a solidão, para o desespero, para a falta de sentido da vida e tantos outros males que atormentam o ser humano que dão azo a tantos emigrados, refugiados, desempregados, tiranias e excluídos”, observa D. João Lavrador.
O bispo diocesano refere que a “verdadeira libertação” está no interior de cada pessoa, “não pode prescindir de Deus” e assinala que caminhar na verdade “é uma exigência para toda a pessoa”.
A Quaresma é um tempo de 40 dias que tem início com a celebração de Cinzas, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão, este ano dia 21 de abril.
D. João Lavrador explica que a Quaresma se torna “preparação para a missão”, isto é, “anunciar” pela palavra e pelos gestos a “libertação que Jesus Cristo trouxe pela Sua Páscoa e torná-la presente no mundo atual”.
“A Igreja percorre os caminhos da quaresma de olhar fixo em Cristo e na Sua Páscoa para poder renovar-se, despojar-se e viver em profundidade o amor a Deus e aos irmãos”, desenvolve.
No documento, o responsável pela diocese açoriana lembra que o Papa Francisco, na mensagem para a Quaresma 2019, convida a olhar a criação com “um olhar mais purificado” e oferece um “horizonte de universalidade que compromete todas as pessoas de qualquer credo, raça, ou convicção ideológica”.