O secretário-geral do PS apelou a uma vitória com "mais votos e mais mandatos" para encerrar querelas sobre a vontade popular e afirmou que fundadores do PSD e CDS se afastaram destes partidos por "radicalismo".
António Costa falava no encerramento do comício do PS, na Praça do Sertório, em Évora, após um longo discurso do cabeça de lista por este círculo eleitoral e antigo ministro da Agricultura Capoulas Santos, numa intervenção em que apenas por uma vez falou em "maioria absoluta".
"Não estamos num debate de juristas, aqui estamos a decidir o futuro do país e, portanto, não é altura para andarmos a debater se quem ganha as eleições é quem tem mais votos ou quem tem mais mandatos. Resolvamos o problema da única forma clara e inequívoca: "Dar ao PS mais votos e mais mandatos", declarou o líder socialista.
Perante centenas de apoiantes, o secretário-geral do PS insistiu neste ponto de pedir "mais votos e mais deputados para que ninguém possa impedir a expressão do voto popular" - uma indirecta ao Presidente da República.
Na sua longa intervenção, António Costa procurou também traçar uma clara linha de demarcação face aos partidos da actual maioria PSD/CDS.