Já foram retomadas esta quinta-feira as operações de resgate pelas pessoas desaparecidas na sequência das chuvas torrenciais em Valência.
Segundo o jornal El País, nas operações participam mil membros da Unidade de Emergência Militar, além de milhares de Guardas Civis, bombeiros e policiais. A tempestade já fez mais de 100 mortos.
Teme-se que o número possa aumentar, já que há um número indeterminado de desaparecidos.
Milhares de pessoas continuam sem eletricidade nas suas casas e os danos materiais são incalculáveis. Ainda existem muitas estradas fechadas na província de Valência, onde milhares de carros estão encalhados, arrastados pelas águas, e o serviço de comboios de alta velocidade entre Madrid e a Comunidade Valenciana e o corredor mediterrâneo para Barcelona, bem como boa parte dos comboios suburbanos, está suspenso.
Depois de anunciar três dias de luto oficial e a declaração da área como “altamente afetada”, o presidente do Governo, Pedro Sánchez, visitará, esta quinta-feira, o centro de coordenação de emergência da capital Valenciana, a menos de 10 quilómetros de Paiporta, a cidade mais afetada pelo dana com 40 mortes. Também o líder do PP, Alberto Núñez Feijóo, vai deslocar-se esta quinta-feira à comunidade Valenciana para visitar o centro de coordenação de emergências e a zona afetada pela tempestade.
Segundo as previsões da meteorologia, fortes chuvas ameaçam esta quinta-feira duas áreas em particular: o nordeste (há avisos laranja no norte de Castellón e no sul de Tarragona) e o sudoeste (há avisos amarelos nas províncias de Cádiz, Huelva e Sevilha, na Andaluzia, e em toda a Extremadura).
[Notícia atualizada às 13h25 com número de mortes]