Balanço DGS. Há 1.184 mortos (mais nove) e 28.319 infetados (mais 187)
14-05-2020 - 13:10
 • Renascença

"Somos o quinto país da Europa que mais testa." Já foram realizados 584. 121 testes em Portugal.

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O novo coronavírus já provocou em Portugal 1.184 mortes (mais nove em 24 horas) e 28. 398 infetados (mais 187 casos), segundo o boletim diário da Direção-Geral de Saúde.

Há ainda a assinalar 3.198 pacientes recuperados (mais 16).

Relatório mostra que estão internados 680 pessoas (menos 12), das quais 108 nos cuidados intensivos (mais cinco).

O secretário de Estado da Saúde revelou que a taxa de letalidade global é de 4,2%, mas acima dos 70 anos situa-se nos 15,4%. Já as pessoas em tratamento no domicílio são 82,1% dos casos.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (674), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (259), do Centro (221), do Algarve (14), dos Açores (15) e do Alentejo, que regista um caso, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de quarta-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.

No arranque da conferência de imprensa, António Lacerda Sales disse aos jornalistas que já chegou a Portugal um voo mais material de proteção: 4, 8 milhões de máscaras, 220 mil zaragatoas e 22 mil fatos de proteção integral. Estão no Laboratório Militar e depois vão ser distribuídos.

O mesmo responsável confirmou que 74 mil profissionais estão ao serviço da plataforma informática Trace Covid-19.

Aproveitou para referir que a Linha SNS24 recebe, em média, sete mil chamadas por dia, sendo o tempo de espera inferior a um minuto.

De acordo com o secretário de Estado, já foram realizados 584. 121 testes em Portugal, que é o sexto país da Europa que mais testao sexto país da Europa que mais testa, o que demonstra um “grande esforço de testagem”.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou que os primeiros dez dias de desconfinamente não resultaram, até à data, num aumento do número de casos diários de Covid-19 e na alteração do trajeto da curva epidemiológica do país.

Segundo Graça Freitas, "é expectável que apareçam 200 a 300 novos casos por dia, porque em algumas regiões o vírus ainda circula bastante".

Quanto aos lares de idosos e unidades de cuidados continuados, tiveram 477 mortes por covid-19 até esta quinta-feira, a maioria nas regiões Norte e Centro, revela a diretora-geral da Saúde (DGS).

Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo novo coronavírus (1.835), seguido por Vila Nova de Gaia (1.463), Porto (1.311) Matosinhos (1.220), Braga (1.153), Gondomar (1.051), Maia (909), Sintra (790) Valongo (737), Guimarães (668), Ovar (636), Coimbra (564) e Loures (576).

A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 16.166, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 7.767, da região Centro, com 3.569, do Algarve (354) e do Alentejo (238).

Os Açores registam 135 casos de covid-19 e a Madeira contabiliza 90 casos confirmados, de acordo com o boletim hoje divulgado.

Do total de infetados, 16.6224 são mulheres e 11.697 homens.

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (4.792), seguida da faixa dos 40 aos 49 anos (4.758) e das pessoas com mais de 80 anos (4.284 casos). Há inda 491 casos de crianças até aos nove anos e 880 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.

De acordo com a DGS, 42% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 30% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 12% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 89% dos casos confirmados.

Portugal esteve 45 dias em estado de emergência, entre 19 de março e 2 de maio, para fazer face à Covid-19, estando desde 3 de maio em situação de calamidade.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias France-Presse (AFP), a pandemia já provocou mais de 295 mil mortos e infetou mais de 4,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou agora a ser o que tem mais casos confirmados (1,86 milhões contra 1,8 milhões no continente europeu), embora com menos mortes (111 mil contra 160 mil).

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.