O Sporting está "obrigado a vencer troféus esta época" e Rúben Amorim gostaria de vencer a 10.ª Taça da Liga da sua carreira. O técnico dos leões acredita que "não é rei nenhum", mas confessa que dá muito valor à Taça da Liga, muitas vezes considerado o troféu menos importante do país.
"Um título é um título. Sou a pior pessoa a quem podem perguntar, porque eu dou muito peso e valor à Taça da Liga. Ganhei várias enquanto jogadores e teve muito significado vencê-la como treinador no Braga, numa fase inicial e decisiva da carreira. Não podemos dizer que queremos ganhar todos os jogos e depois dizer que, afinal, não tem valor este título", disse, em conferência de imprensa.
Amorim assume que gosta e concorda com o formato atual da prova, ainda que "esteja um pouco feito para que estejam as melhores equipas na 'final four'".
O treinador dos leões destaca a importância de começar por vencer a Taça da Liga após uma temporada sem qualquer troféu conquistado.
"Foi uma época desportiva sem vencer e temos esta oportunidade. O que acontece no campeonato não entra em campo na Taça da Liga. Para nós é obrigatório vencer títulos, queremos começar já por esta oportunidade", explica.
O Braga é o adversário da meia-final e Amorim explica que os minhotos "mudando jogadores, podem mudar a forma de jogar". "É diferente jogar o Bruma do que o Rony Lopes. Têm um plantel muito bom, com um dos melhores treinadores da história do clube. Será muito difícil".
Amorim confirma titularidades de Franco Israel e Trincão, mas não abre o jogo em relação ao Paulinho, que está a jogar "livre de toda a atenção".
"Começou a marcar golos e isso liberta os avançados. Acho que estava mais satisfeito na época passada, porque jogava mais vezes. Os jogadores querem é jogar. O Gyokeres teve um impacto muito grande na equipa e ajudou o Paulinho, mas o Paulinho também ajuda muito o Gyokeres. Tornámos uma equipa mais completa", explica
Peças importantes "para segurar"
Koba Koindredi pode estar perto de ser reforço para o meio-campo do Sporting, mas Amorim continua a não comentar rumores. "Falaremos quando as coisas acontecerem", explica.
Sobre possíveis saídas em janeiro, Amorim garante que espera manter todos os jogadores importantes.
"Estou esperançoso que exista uma hipótese de ele ficar para lá desta época. Não queremos perder ninguém e o dinheiro que se receba não se pode gastar nem metade. É o normal, para além de que precisamos de tempo para estudar um possível reforço também. Os jogadores com mais impacto não podem sair neste momento. A sairem, é pela cláusula. Queremos mantê-los", atira.