O 24.º Congresso Nacional do PS começa em Lisboa com a intervenção do ex-secretário-geral e ainda primeiro-ministro, António Costa, a dominar o primeiro dia de trabalhos.
Após as intervenções da líder da concelhia de Lisboa do PS, Marta Temido, apontada como potencial candidata à câmara da capital, e do presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL), Duarte Cordeiro, António Costa falará sobre os seus últimos anos de liderança socialista e de chefia do Governo.
Pedro Nuno Santos chega ao congresso da Feira Internacional de Lisboa (FIL) depois de ter vencido as eleições diretas internas, de 15 e 16 de dezembro, com 61% dos votos, contra 37% do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e 1% do dirigente socialista Daniel Adrião. Pedro Nuno santos conta também com quase 70% dos cerca de 1.400 delegados eleitos.
A pouco mais de dois meses das eleições, o novo líder socialista fechou um acordo com José Luís Carneiro para a apresentação de listas conjuntas às comissões Nacional e Política do PS, segundo o qual o atual ministro da Administração Interna terá direito a indicar 35% dos lugares desses dois órgãos nacionais.
No sábado, segundo dia do congresso, os momentos altos serão os discursos do presidente do PS, Carlos César, que concorre a este cargo sem oposição, e de Pedro Nuno Santos.
Nessa sua primeira intervenção de fundo perante os congressistas, o novo líder falará sobre o seu partido, tendo em vista uni-lo e mobilizá-lo para as legislativas de 10 de março.
No domingo, Pedro Nuno Santos encerra o congresso com um discurso em que, segundo elementos da sua equipa, estará centrado na apresentação de propostas para o país, sobretudo em domínios como a habitação, saúde, educação, política de rendimentos e modernização económica.