Pedro Proença insiste na urgência de revisão da carga fiscal associada à atividade futebolística e reforça que é necessário rever os custos de contexto.
"Os clubes em Portugal fazem um enorme esforço para serem competitivos internacionalmente. A discussão sobre os custos de contexto inerentes a esta atividade é urgente. Temos três equipas na fase de grupos da Liga dos Campe~eos, a competirem de igual para igual com os grandes da Europa, num quadro de desigualdade, no que diz respeito à matéria fiscal e a todos os custos de contexto", diz o presidente da Liga, no discurso de abertura da conferência Thinking Football, que decorre entre 7 e 9 de setembro, na cidade do Porto.
Proença recorda que o "futebol profissional contribuiu com mais de 617 milhões de euros para o PIB e pagou mais de 214 milhões de euros em impostos", no último ano. Além disso, acrescenta que "nas primeiras quatro jornadas da I Liga bateram-se recordes de assistências, com as famílias de volta aos estádios", destacando a importância social da atividade.