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Há dois primeiros casos positivos de infeção pelo novo coronavírus confirmados dentro das cadeias. A Renascença confirmou este sábado que um dos casos trata-se de uma auxiliar de ação médica, e o outro uma detida estrangeira.
Fonte oficial dos serviços prisionais confirma que a auxiliar de ação médica trabalha no hospital da cadeia de Caxias. Depois de realizar o teste que deu positivo no Serviço Nacional de Saúde (SNS), foi colocada em isolamento em casa.
Quanto aos restantes trabalhadores do Hospital São João de Deus, em Caxias, estão a seguir os procedimentos recomendados pelas autoridades de saúde, explica a mesma fonte. Até ao momento, no contexto prisional não há registo de outros casos de contágio.
Há, contudo, um segundo caso que chegou na última noite ao estabelecimento prisional de Caxias. Trata-se de uma cidadã brasileira de 36 anos que foi detida na posse de droga na fronteira do Caia.
De acordo com informações avançadas pela agência Lusa, a mulher foi detida na quinta-feira junto àquela fronteira em Elvas, distrito de Portalegre, e encaminhada na madrugada deste sábado para o Hospital Prisional de Caxias.
Dezasseis militares do Destacamento Territorial de Elvas da GNR que contactaram com a detida foram, entretanto, colocados em quarentena.
Para responder à pandemia de Covid-19, foi dada às 49 cadeias portuguesas a orientação para isolarem os reclusos com mais de 60 anos.
A decisão de 24 de março, do Diretor Geral dos Serviços Prisionais visa cerca de 750 homens e meia centena de mulheres, e será adaptada mediante as condições de cada um dos estabelecimentos prisionais.