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O vice-almirante Gouveia e Melo disse, este domingo, que vai “trocar a qualidade pelo ritmo de vacinação”, antecipando tempos de espera superiores, mas que não ultrapassem uma hora.
“Estamos a um ritmo de 100 mil por dia, mas ainda vamos aumentar esse ritmo e vamos esgotar todos os nossos stocks de vacinas, eventualmente reduzindo alguma segurança em termos de reserva, mas para adiantar o processo de vacinação”, explicou.
No sábado, a "task force" tinha avançado que o ritmo de vacinação ia ser levado ao limite nas próximas duas, devido à rápida disseminação da variante Delta e da acrescida disponibilidade de vacinas.
A equipa responsável pela vacinação contra a Covid-19 acredita que vai ser possível “vacinar cerca de 850 mil utentes por semana. Prevê-se ser possível, em alguns dias, ultrapassar as 140 mil inoculações diárias”.
“Pretende-se também possibilitar a todos os utentes que tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca, até 23 de maio, receber a segunda dose da vacina, sem marcação”, acrescenta o comunicado.
A "task force" alertou ainda que esta aceleração no ritmo de vacinação pode “gerar momentos de espera indesejados e a eventual formação mais generalizada de filas nos centros de vacinação”.
“A perturbação suprarreferida poderá já ser sentida durante o presente fim de semana, uma vez que o esforço de aceleração do processo está já, gradualmente, a ser posto em prática”, lê-se no documento oficial.