A Irmandade dos Clérigos acaba de lançar uma joia Nasoniana, desenhada pelo criador de alta joalharia Eugénio Campos. A joia principal, de série limitada, incorpora o estilo barroco da arquitetura do complexo dos Clérigos, com detalhes da Torre sineira, e elementos arquitetónicos da igreja.
Em paralelo, é lançada uma segunda peça - um escapulário - destinada à comercialização para um público mais amplo na loja da Torre dos Clérigos. Também neste caso, uma joia personalizada com múltiplos elementos, integralmente relacionados com a Torre desenhada pelo italiano Nicolau Nasoni.
“No final de um intenso ciclo de eventos com que homenageámos Nasoni, é devido o agradecimento a todas as instituições que connosco colaboraram e ampliaram a mensagem sobre a imponente obra do arquiteto italiano, 250 anos após a sua morte”, afirma, em comunicado, o presidente da Irmandade dos Clérigos, o padre Manuel Fernando.
No mesmo comunicado, Eugénio Campos, criador da Joia Nasoni, diz que esta homenagem "celebra a rica herança arquitetónica que o Porto e o Norte de Portugal herdaram".
Por sua vez, o presidente da Irmandade dos Clérigos, o cónego Jorge Oliveira, acentua que “o lançamento desta peça de joalharia traduz o agradecimento póstumo devido a Nicolau Nasoni, criador de obras arquitetónicas que atravessaram gerações e se manterão ao serviço da arte, do Porto e do país, como é o caso da Torre e da Igreja dos Clérigos".
Para além do complexo dos Clérigos, monumento construído no século XVIII, Nicolau Nasoni deixou o seu traço em alguns dos principais monumentos da cidade do Porto e do Norte do país, como são os casos da Sé do Porto e do Palácio do Freixo.