O ataque de segunda-feira a um comboio humanitário da organização World Central Kitchen (WCK) deveu-se a um erro dos militares, ao acreditarem que nele viajavam dois milicianos armados do Hamas, indicou esta sexta-feira o exército israelita.
Segundo o relatório preliminar do exército, os dois comandantes israelitas envolvidos na operação serão demitidos e outros dois repreendidos.
Segundo a investigação, as forças israelitas identificaram dois "homens armados" nos camiões de ajuda humanitária quando o comboio se dirigia para um armazém em Deir al-Balah e, quando os veículos deixaram o local depois de descarregados, "um dos comandantes assumiu erradamente que os homens armados no interior dos veículos eram terroristas do Hamas".
Sete trabalhadores humanitários de várias nacionalidades da World Central Kitchen morreram no ataque israelita contra a coluna de veículos.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse na quinta-feira ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que o futuro apoio dos Estados Unidos à guerra de Israel em Gaza depende da adoção de novas medidas para proteger civis e trabalhadores humanitários.
Após a conversa, Israel anunciou que vai permitir temporariamente a entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, assolada pela fome, através do porto de Ashdod e do ponto de passagem de Erez.