A comissão de inquérito à TAP retomou os trabalhos esta manhã e continua a ouvir os sindicatos da empresa, desta vez o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal.
Questionada sobre as polémicas que envolvem o ministro das infraestruturas, Maria Luís Martins disse que Joao Galamba garantiu ao sindicato que não ia intervir e que o diálogo seria com a administração da empresa, por isso a dirigente diz que a possível saída do ministro não vai afetar os trabalhos.
“O ministro João Galamba disse que não ia ser interventivo, que nós iríamos reunir diretamente com a administração, que tudo passaria pela administração, por isso a continuidade dele ou não, creio, que se for mesmo assim, não afetará muito decorrer dos trabalhos”, disse.
A dirigente sindical, que trabalha no Porto, já garantiu que nos últimos anos a estratégia da empresa fez desaparecer a TAP do aeroporto do Porto, acrescentando que a TAP não dá lucro fruto das más gestões dos últimos anos.
Na visão da dirigente sindical, “a TAP não é um buraco sem fundo”.
“As sucessivas gestões danosas é que têm feito da TAP uma empresa que não dá lucro e que não tem um bom nome nem uma boa imagem”.
Segundo Maria Luís Martins, “a única coisa que faz falta à TAP, neste momento, é uma gestão séria, uma gestão honesta e uma gestão que vá ao encontro do que é a procura e aos direitos dos trabalhadores”.
A comissão parlamentar de inquérito à TAP ouve ainda esta terça-feira mais quatro sindicatos.