A polémica em torno da proibição de duas congressistas norte-americanas, Rashida Tlaib e Ilhan Omar, de visitarem Israel conheceu novos desenvolvimentos esta sexta-feira.
A pedido do Presidente norte-americano, Donald Trump, o Estado israelita recusou a entrada às duas congressistas democratas críticas da atual administração.
Entretanto, o Governo de Israel recuou e autorizou Rashida Tlaib a deslocar-se à Cisjordânia, por “razões humanitárias”, para visitar um familiar, mas a congressista acabou por rejeitar
“Visitar a minha avó nestas condições opressivas vai contra tudo aquilo em que eu acredito: lutar contra o racismo, opressão e injustiça”, disse Rashida Tlaib na rede social Twitter.
O ministro israelita do Interior, Aryeh Deri, deixou duras críticas à congressista norte-americana.
“Eu aprovei o pedido com base em fundamentos humanitários, mas afinal tudo não passou de uma provocação para envergonhar Israel”, escreveu Aryeh Deri no Twitter.
“O seu ódio por Israel ultrapassou o amor pela avó”, sublinhou o ministro israelita.
Rashida Tlaib é a filha mais velha de 14 irmãos numa família de imigrantes palestinianos nascidos em Detroit. A sua avó ainda vive na Cisjordânia, um dos dois territórios palestinianos ocupados por Israel.
Recentemente, esteve envolvida noutra polémica depois de o Presidente norte-americano a ter "convidado" a voltar ao "país de origem", juntamente com outras três congressistas democratas.