O Hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, "deve ser protegido", apelou esta segunda-feira o Presidente norte-americano, Joe Biden.
Numa declaração desde a Casa Branca, Joe Biden pede uma "ação menos intrusiva" das forças armadas de Israel, que têm em curso uma operação para eliminar o movimento palestiniano Hamas, após o ataque de 7 de outubro.
O porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS), Christian Lindmeier, afirmou, entretanto, que o Hospital Al-Shifa está a transformar-se num cemitério.
"Junto ao hospital há cadáveres que não podem levados para uma morgue ou sepultados. O hospital já deixou de funcionar como devia. É quase um cemitério", declarou o porta-voz da OMS, citado pela BBC.
As falhas de energia e de combustível para alimentar os geradores estão a criar um situação insustentável naquela unidade hospitalar.
A OMS receia pela vida de dezenas de bebés que estão em incubadoras e por 45 doentes que precisam de diálise.
De acordo com Christian Lindmeier, o Hospital Al-Shifa tem nesta altura 600 pacientes, além de outras pessoas que procuram abrigo da guerra à entrada da unidade.
"Junto ao hospital há cadáveres que não podem levados para uma morgue ou sepultados. O hospital já deixou de funcionar como devia. É quase um cemitério", declarou o porta-voz da OMS, citado pela BBC.