O Núcleo da Madeira da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPMPME) quer uma linha de apoio direto e a fundo perdido para taxistas que operam à noite fazerem face às necessidades de tesouraria.
Num encontro com a comunicação social, o presidente do Núcleo da Madeira da CPMPME, Paulo Azevedo, revelou que a confederação vai entregar, na próxima semana, na Assembleia Legislativa um ofício a ser apreciado pelos grupos parlamentares.
"Se este é um setor que deixa aos cofres do Governo Regional 1,750 milhões de euros por ano achamos que pode ser criada esta bolsa de ajuda aos taxistas da noite" porque, adiantou, com a pandemia e as medidas restritivas este têm cada vez menos receitas.
Na sexta-feira, em Lisboa, a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) pediu ajuda e sensibilidade ao Governo para o setor do táxi, lembrando que há profissionais a faturar cerca de 25 euros por dia, devido ao contexto pandémico.
Em declarações à agência Lusa, junto à Gare do Oriente, Paulo Machado, da FECTRANS, explicou que o setor atravessa “uma série de dificuldades” e há taxistas a suspender a atividade”.