A Autoridade Marítima Nacional alerta para o perigo de marés vivas e apela para que os peregrinos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa, não arrisquem um mergulho na zona ribeirinha.
Os meios junto ao Rio Tejo, bem como nas praias da Linha de Cascais ou da Costa de Caparica foram reforçados desde sexta-feira passada, estando nesta altura empenhados mais de 200 elementos, quer na vertente de proteção, quer na vertente de resgate.
No entanto, o o mais importante é manterem-se fora de água.
O comandante José Sousa Luis, porta-voz da Autoridade Marítima Nacional, reconhece que com o “bom tempo” e “temperaturas elevadas”, o rio apresenta “um aspeto convidativo para dar um mergulho ou nadar”, mas “desaconselha de todo” essa prática.
“O que acontece é que no atual momento estamos em período de marés vivas, onde a amplitude de maré, ou seja, a diferença entre a preia-mar e a baixa-mar é bastante elevada, na ordem dos três metros, originam correntes muito fortes, quer de enchente, quer de vazante o que são perigosas”, descreve.
Apesar dos avisos visíveis para não irem a banhos juntos das zonas de rio, há registo de vários jovens a contrariar essas indicações. Ainda assim, uma vez advertidos, respeitam ordeiramente as ordens, acrescenta, porta-voz da Autoridade Marítima Nacional.
Numa eventual deslocação à praia, a AMN aconselha:
- Frequente as praias permanentemente vigiadas;
- Respeite a sinalização das bandeiras, das praias e as indicações dos nadadores-salvadores, dos agentes da autoridade e dos elementos que reforçam a vigilância nas praias;
- Vigie permanentemente as crianças;
- Evite saltos e mergulhos para a água;
- Em caso de emergência não entre na água, chame o nadador-salvador ou ligue o 112;
- Não perca de vista os seus pertences.