O incêndio que deflagrou no último domingo, em Proença-a-Nova, Castelo Branco, consumiu cerca de 16 mil hectares de floresta.
A conclusão surge dos dados atualizados esta quinta-feira pelo Instituto de Conservação da Natureza (ICNF).
Este ano, já arderam mais de 66 mil hectares em Portugal. Da área total ardida, metade ocorreu em povoamentos florestais, 40% em matos e os restantes 10% em agricultura.
Só os três dias de incêndio nos concelhos de Castelo Branco, em Proença-a-Nova e Oleiros, são responsáveis por um quarto deste total.
Os dados revelam ainda que setembro agravou substancialmente as contas deste ano. Só nos primeiros 15 dias deste mês, arderam 28 mil hectares, o que corresponde a 42% de toda a área consumida desde o início do ano.
No que diz respeito à área ardida, as contas são piores do que nos dois últimos anos, mas em relação ao número de incêndios, continua a ser um dos mais baixos da ultima década.
As 8.900 ocorrências registadas desde o início de 2020 estão muito abaixo da média, só existindo um registo melhor em 2014.