O Papa Francisco assinalou, esta quarta-feira, "o triste aniversário" do início da invasão da Ucrânia pela Rússia.
"Um ano de uma guerra absurda e cruel", sintetizou o Papa, no final da audiência geral. "O balanço dos mortos, feridos, refugiados e deslocados, destruições, danos económicos e sociais fala por si."
"Poderá o Senhor perdoar tantos crimes e tanta violência?”, questionou Francisco, retoricamente, deixando a resposta: “Ele é Deus da paz."
“Permaneçamos próximos do martirizado povo ucraniano que continua a sofrer”, sublinhou.
Sua Santidade voltou também a apelar “aos que têm autoridade sobre as nações, para que se empenhem concretamente pelo fim do conflito, para alcançar o cessar-fogo e desencadear negociações de paz”.
“A paz construída sobre os destroços nunca será uma verdadeira vitória”, assegurou.
Durante a audiência, o Papa pediu tambem orações por todos os que sofrem com as catástrofes naturais ou com as guerras. Foi quando se dirigia aos fiéis de língua portuguesa que Sua Santidade convidou, neste início da Quaresma “a rezar por todos aqueles que sofrem com as catástrofes naturais ou com as guerras”.
“Ajudemo-los também com a nossa esmola. E assim seremos causa de consolação e alegria”, acrescentou.