No final da habitual audiência geral das quartas-feiras, proferida a partir da biblioteca do Palácio apostólico, o Papa recordou que “decorre hoje a Jornada da Consciência”, inspirada no testemunho do diplomata português Aristides de Sousa Mendes que, há 80 anos, decidiu “seguir a voz da consciência e salvou a vida de milhares de judeus e de outros perseguidos”.
A opção assumida pelo diplomata português, motivou ainda Francisco a deixar um apelo ao respeito por esta liberdade, tantas vezes em risco.
“Que a liberdade de consciência possa ser respeitada, sempre e em todo o lado, e que cada cristão possa dar o exemplo de coerência com uma consciência reta e iluminada pela palavra de Deus”, pediu.
Durante a audiência, o Santo Padre falou do percurso de Moisés, como ponte entre Deus e o seu povo, e sublinhou que “o pastor deve ser ponte”, tal como foi Moisés.
“Não se é pastor para fazer carreira, mas para servir o povo que Deus nos deu”, concluiu Francisco.