Os Estados Unidos vão retirar funcionários da embaixada em Cuba devido a uma onda de “ataques sónicos”, avança a comunicação social norte-americana.

Washington mandou voltar a casa 60% dos funcionários em resposta a “ataques específicos” contra diplomatas, disse uma fonte oficial à agência Associated Press.

As autoridades norte-americanas também vão alertar os turistas para alegados ataques que aconteceram em hotéis de Cuba.

A embaixada também vai deixar de emitir autorizações de viagem para os Estados Unidos.

Esta sexta-feira, será emitido um novo alerta para os viajantes de que poderão ser expostos a ataques se se deslocarem para Cuba, adianta a Associated Press.

Em Agosto, foi notícia um “ataque sónico” contra a embaixada dos Estados Unidos em Havana que provocou lesões em 16 diplomatas.

Na altura, Washington não responsabilizou as autoridades cubanas, mas desde então o tema foi analisado ao mais alto nível.

Ao todo, 21 diplomatas e familiares sofreram problemas de saúde nos últimos tempos provocados por causas desconhecidas, incluindo perda de audição, náuseas e tonturas.

Várias funcionários diplomáticos do Canadá também ficaram doentes em Cuba.

O Governo de Havana nega qualquer responsabilidade pela situação e está a investigar os alegados "ataques sónicos".