O secretário-geral do PS tomou uma “posição sensata e de responsabilidade”. É desta forma que José Luís Carneiro avalia a disponibilidade manifestado por Pedro Nuno Santos, ao deixar em aberto a possibilidade de aprovar um orçamento retificativo da Aliança Democrática.
Em declarações aos jornalistas, em Alpiarça, onde foi acompanhar as obras de construção de um novo posto territorial da GNR, o ainda ministro da Administração Interna enaltece que o PS esteja disponível para que haja soluções para “temas que têm criado crispação social”.
“O PS está de acordo e dará o seu apoio a essas medidas concretas, das questões da saúde, questões da educação, das questões das forças de segurança”, assegura.
Já sobre os resultados eleitorais obtidos pelo PS, José Luís Carneiro considera que o PS deve fazer uma avaliação do que correu mal e melhorar.
“Temos sempre o dever de olhar para dentro, o exercício de introspeção pessoal nas instituições é sempre um exercício muito relevante, porque permite olhar para aquilo que correu bem e para aquilo que não correu bem”, defende.
Carneiro reconhece que “houve naturalmente coisas que não correram bem e, portanto, elas estão identificadas, é preciso avaliar e procurar evitar que elas se voltem a passar no futuro para voltarmos a ser merecedores da confiança das pessoas”.