O Instituto Médico Legal e o Instituto de Criminalística do Brasil concluíram que o voluntário que participava nos ensaios clínicos da vacina Coronavac morreu na sequência de uma intoxicação por agentes químicos.
Os especialistas detetaram a presença de opióides, sedativos e álcool no sangue da vítima.
A informação foi confirmada à imprensa brasileira pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), acrescentando que os relatórios "dos institutos de Criminalística (IC) e Médico Legal (IML) do referido caso foram concluídos e encaminhados à autoridade policial do bairro de Jaguaré”.
Na sequência desta morte, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu suspender os testes na segunda-feira, tendo retomado na quarta-feira de manhã, com indicação do órgão regulador do Brasil.
"A Anvisa informa que acaba de autorizar a retomada do estudo clínico relacionado à vacina Coronavac, que tem como patrocinador o Instituto Butantan", de São Paulo, indicou o órgão brasileiro em comunicado.
"Após avaliar os novos dados apresentados pelo patrocinador depois da suspensão do estudo, a Anvisa entende que tem subsídios suficientes para permitir a retomada da vacinação e segue acompanhando a investigação do desfecho do caso, para que seja definida a possível relação de causalidade entre o evento adverso grave inesperado e a vacina", acrescentou.