As ações da Galp chegaram a cair 7% esta terça-feira de manhã, depois da petrolífera ter informado que podia registar "uma redução substancial na produção e fornecimento de gás natural liquefeito e líquidos de gás natural”.
Às 10h00, tinham mudado de mãos mais de dois milhões de ações da Galp, depois das mesmas terem encerrado a 10,11 euros na segunda-feira, com o valor das transações a atingir cerca de 20,5 milhões de euros.
Às 13h00, as ações já tinham aliviado as perdas e negociava outra vez em terreno positivo.
Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) depois do fecho da bolsa na segunda-feira, a Galp "informou que recebeu da Nigeria LNG Limited, o seu principal fornecedor de gás natural, um aviso de força maior com base nas vastas inundações que se verificaram na Nigéria, provocando uma redução substancial na produção e fornecimento de gás natural liquefeito e líquidos de gás natural”.
De acordo com Galp, ainda “não foi disponibilizada qualquer informação que suporte a avaliação dos potenciais impactos do evento, que poderão, no entanto, resultar em perturbações adicionais de abastecimento” à petrolífera portuguesa.
No seguimento, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática veio dizer que “não existe neste momento qualquer confirmação de redução nas entregas de gás da Nigéria”, afirmando ainda não haver “escassez no mercado”.