Coreia do Sul quer que JMJ de 2027 seja um “radiante farol de unidade”
06-08-2023 - 14:19
 • Diogo Camilo

Arcebispo de Seul agradeceu a Lisboa pelo espírito de “fraternidade, amizade e dinamismo” nesta Jornada Mundial da Juventude e sublinha que a celebração não é só um evento católico.

O arcebispo de Seul, Dom Peter Chung Soon-taek, falou este domingo em “profunda gratidão” pela escolha da Coreia do Sul como próximo país anfitrião da Jornada Mundial da Juventude, em 2027.

“Os nossos corações estão cheios de alegria e honra. Esperamos receber jovens de todo o mundo na Coreia do Sul, enquanto acedemos à chamada do Papa”, disse em conferência de imprensa, agradecendo a Lisboa o espírito de “fraternidade, amizade e dinamismo” neste evento.

“Como vimos noutros encontros, a Jornada Mundial da Juventude não é só um evento católico. É uma celebração global e uma plataforma para encontro inter religiosos”, disse.

O representante coreano prometeu manter vivo o espírito dos jovens de outras edições, “estabelecendo ligações que perduram”.

“A nossa esperança é que os jovens troquem culturas e experiências de vida, que nutrem um amor ainda mais profundo pela sua fé e encontrem uma maneira de manifestar esse amor no dia a dia”, apontou Peter Chung Soon-taek.

O arcebispo de Seul destacou ainda que esta é a segunda Jornada Mundial da Juventude a realizar-se na Ásia, depois das Filipinas, indicando que a Coreia do Sul quer ser um “radiante farol de unidade”, mostrando a “cultura rica” do Sudeste Asiático.