O Bloco de Esquerda desmente que esteja disposto a viabilizar injecção de dinheiros públicos no Novo Banco, conforme manchete do “Expresso”.
O semanário diz que os dois partidos que apoiam o Governo poderão vir a aprovar os empréstimos do Estado ao Fundo de Resolução, para fazer face a eventuais obrigações que surjam no âmbito do acordo de venda do Novo Banco à norte-americana Lone Star.
O reforço do Fundo de Resolução depende de um artigo do Orçamento do Estado que estabelece os limites do endividamento do Estado em cada ano. A questão não se colocará, segundo o “Expresso”, nem para o OE deste ano, nem para o do próximo, mas poderá ser necessário para o Orçamento do final da legislatura, em 2019.
O “Expresso” defende que PCP e Bloco, apesar das críticas ao negócio, estão de mãos atadas em relação à venda do Novo Banco e por isso, quando fosse necessário, estariam dispostos a viabilizar o reforço do Fundo de Resolução.
O Bloco de Esquerda desmente no entanto, em nota enviada à Renascença, que tal corresponda à verdade.