Paulo Pereira, videoárbitro Bola Branca, dá Nota 4 à arbitragem do argentino Facundo Tello no Portugal 0-1 Marrocos, que ditou a eliminação da seleção nacional nos quartos de final do Mundial 2022.
Pepe e Bruno Fernandes responsabilizaram o árbitro pela derrota e questionaram o facto de ter sido nomeado um argentino para este jogo. No entanto, o especialista de arbitragem da Renascença classifica a atitude dos jogadores como "completamente despropositado":
"Não me parece [que os jogadores portugueses tenham razão nas críticas ao árbitro], francamente. Fiquei até surpreendido com as reações do Pepe e do Bruno Fernandes, porque nada de anormal se passou para tanta indignação, tanto mais que este árbitro argentino foi nomeado para este jogo antes do jogo da seleção argentina, logo não haveria a certeza de que a Argentina passaria. Deu azar, é certo, mas fez um bom trabalho."
Paulo Pereira considera que a queda de Bruno Fernandes na área, no final da primeira parte, "não é suficiente para penálti". Num lance entre Otávio e Hakimi, também "não parece haver agressão" do marroquino.
"Aos 86 minutos houve um lance muito contestado, em que El Yamiq corta a bola, possivelmente, com a cabeça para canto. Não há hipótese de ver na televisão, porque não houve repetição, mas se o VAR não interveio temos, de acreditar que a decisão foi acertada", realça.
O VAR Bola Branca admite que "os oito minutos de descontos podiam ser nove ou dez, mas Portugal teve muito tempo para fazer golo e não o conseguiu". Disciplinarmente, Facundo Tello "também esteve bem" e o segundo amarelo a Cheddira "foi bem exibido".
"Facundo Tello fez uma boa arbitragem", conclui.