Douro serve de palco para debater sustentabilidade de património da UNESCO
07-06-2017 - 18:25
 • Olímpia Mairos

A iniciativa internacional junta a Europa, o mundo lusófono e os sítios classificados como Património Mundial.

O Alto Douro Vinhateiro vai debater o desenvolvimento sustentável dos sítios classificados como património mundial. A iniciativa insere-se na “World Generation Week” e traz à região representantes dos bens e patrimónios classificados pela UNESCO, a comunidade científica, empresarial e social.

A ideia é reflectir com os representantes de vários patrimónios da humanidade sobre as potencialidades das classificações da UNESCO para as regiões e a melhor forma de potenciar essas classificações.

“O património cultural deve ser factor de desenvolvimento das regiões e deve contribuir para uma vida melhor dos habitantes dos sítios classificados pela UNESCO”, afirma Hernâni Gouveia, da iniciativa Douro Generation.

O encontro vai debruçar-se sobre o desenvolvimento sustentável e vai juntar, no dia 8, em Lamego, representantes de 10 sítios classificados pela UNESCO na Europa e no mundo lusófono, desde regiões vinhateiras a centros de cidade, de Espanha, França, Áustria, Brasil, Moçambique e Cabo Verde.

O programa continua no dia 9, em Vila Real, com o primeiro encontro da rede das aldeias, que reúne as aldeias vinhateiras do Douro, as aldeias do Xisto e as aldeias históricas de Portugal.

Hernâni Gouveia adianta que “este encontro vai permitir elaborar uma carta de cooperação a nível europeu e a nível do mundo lusófono”.

No dia 10 serão debatidas as boas práticas e desafios dos sítios classificados pela UNESCO e a importância da comunicação na valorização dos patrimónios mundiais.

Em simultâneo decorrem "workshops", roteiros por quintas e aldeias vinhateiras, exposições, espectáculos de música, teatro e dança, eventos de artes de rua.

A “World Generation Week” é promovida pela Douro Generation e a Rede das Aldeias Vinhateiras do Douro, e está inserida no projecto “Douro em Movimento - Aldeias com Vida”, financiado pelo Programa Operacional do NORTE 2020.