Um rabino, com dupla nacionalidade israelita e moldava, foi assassinado no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Três suspeitos foram detidos por alegado envolvimento na morte de Zvi Kogan, anunciou este domingo o Ministério do Interior do país árabe.
O governo dos Emirados promete usar “todos os poderes legais para responder de forma decisiva e sem tolerância a quaisquer ações ou tentativas que ameacem a estabilidade da sociedade”.
O gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, considera que o assassinato do rabino Zvi Kogan “é um ato terrorista antissemita hediondo”.
Israel vai fazer tudo para levar à justiça os responsáveis pela morte do homem que trabalhava para o grupo ortodoxo Chabad, que presta apoio aos judeus residentes nos Emirados Árabes Unidos e aos visitantes.
Zvi Kogan desapareceu no Dubai na passada sexta-feira. O corpo foi encontrado este domingo na cidade de Al Ain, junto à fronteira com Omã.
Em declarações à agência Reuters, Ayoob Kara, um antigo político israelita residente no Dubai, aponta o dedo ao Irão.
“O único inimigo que Israel tem hoje em dia é o terrorismo e o Irão, que apoia o terrorismo. A indicação que temos agora é que esta é a direção da investigação”, declarou Ayoob Kara, militante do partido Likud, que trabalha na promoção das relações económicas entre Israel e o mundo árabe.
O Irão rejeita o envolvimento no assassinato do rabino Zvi Kogan, respondeu à agência Reuters a embaixada em Abu Dhabi.
[notícia atualizada às 20h19 - com a resposta do Irão]