Ainda não eram horas de abrir portas e já a Loja do Cidadão de Braga tinha pessoas à porta. Elsa Castro era uma delas. Foi para a fila meia hora antes da abertura e falou à Renascença enquanto esperava para tirar senha.
“Eu acho que o agendamento facilita um bocadinho as filas de espera. Era uma boa ideia, o problema é mesmo conseguir marcação”, afirma.
O início de setembro marca o funcionamento normal das Lojas de Cidadão e dos serviços públicos. Até quarta-feira, dia 1, os utentes viam-se obrigados a fazer agendamento prévio.
Marília Fernandes também aguardava para ser atendida na Loja de Braga, ontem de manhã. Diz que prefere o agendamento, porque “com marcação, a gente chega cá à hora, é atendida e sem marcação perdemos aqui uma manhã, um dia inteiro”.
O que mais a incomoda é mesmo a quantidade de pessoas dentro do espaço, dado ainda estarmos em tempo de pandemia.
Antes, quando não era necessária marcação prévia, o espaço exterior da Loja do Cidadão de Braga também se enchia de pessoas – umas esperavam pela hora de atendimento, outras tiravam dúvidas e outras tantas iam ao engano. No dia em que abriu o atendimento sem marcação, as filas aumentaram.
Os utentes dividem-se entre o atendimento com e sem marcação. Agora, resta a esperança de que possam recorrer aos serviços o mais rapidamente possível quando deles necessitarem.