A cidade de Lisboa começa a estar pintada com cores e bandeiras das várias nacionalidades presentes. Esta manhã, na estação do Oriente, estavam vários peregrinos prontos a apanhar o autocarro em direção a Fátima.
“Viemos viver com outros jovens, outras realidades e outras culturas”, explica Facundo Peréz à Renascença. É argentino e denunciado pela enorme bandeira albiceleste que traz às costas.
Apesar de não querer ostenta-lo, assume ter um “sentimento especial de pertença” por partilhar a nacionalidade com o Papa Francisco.
Está com um grupo de seis peregrinos que foram acolhidos por uma família em Lisboa e vão conhecer Fátima. No mesmo autocarro vai um grupo de escuteiras francesas, que “conhecem os milagres” e que vão também pela primeira vez à cidade.
Trazem mochilas e t-shirts com as mais diversas cores. As aglomerações que formam e o barulho que fazem não os permitem passar despercebidos.
Com uma bandeira brasileira pendurada na mochila está um grupo de peregrinos a perceber para onde se deve dirigir. “Somos todos semiranistas”, explica Moisés, que serve de porta-voz do grupo.
Dizem conhecer bem os relatos das aparições de Nossa Senhora e é por isso que estão na iminência de sair para Fátima. “É uma oportunidade para visitar o lugar onde Nossa Senhora apareceu e renovarmos a nossa Fé e devoção mariana”, conta à Renascença sem conseguir esconder o sorriso.
Moisés Silva garante que a cidade está “contagiada por todos os lados” pelos jovens que vieram para a JMJ.