Se acha que “A Guerra dos Tronos” é uma carnificina, prepare-se para a prequela. A série que já está em rodagem na Irlanda do Norte retrata uma era 5.000 anos anterior à produção original (cuja exibição terminou em maio), em que – e está aqui a novidade – existem 100 reinos no continente de Westeros, ao invés de sete.
“Se recuarmos mais [em relação ao tempo da narrativa de ‘A Guerra dos Tronos’] há nove reinos e 12 reinos e, eventualmente, chegamos a um ponto onde há 100 reinos – pequenos reinos –, e é dessa era que estamos a falar”, avançou George R.R. Martin, o autor da história e produtor executivo, em entrevista à “Entertainment Weekly”.
Ou seja, a conclusão é fácil de tirar: com o poder mais disperso, é previsível que haja mais batalhas, como nota a própria revista.
Ainda não há sequer nome para esta produção – o “The Sun” avançou em maio com o nome de código “Bloodmoon” (“Lua de Sangue”), Martin sugere agora que poderia ser “The Longest Night” (“A Noite mais Longa”) –, mas já se conhecem alguns nomes do elenco, sendo o mais mediático o de Naomi Watts, a inglesa que já foi nomeada para o Óscar de melhor atriz por “21 Gramas” e “O Impossível”.
“Hesito usar a palavra ‘principal’ [em relação a Watts]. Como se sabe, em 'A Guerra dos Tronos' só muito recentemente nomeamos alguém como candidato a ator ou atriz principal; as candidaturas eram sempre para papéis secundários, porque a série funciona como um conjunto. Acho que isto também vai acontecer nesta série”, analisou George R.R. Martin.
A hipótese do título “A Noite mais Longa” tem a ver com outro facto que também já é conhecido: a série vai caminhar para um clímax que inclui um confronto épico com os Caminhantes Brancos, chamada “A Noite Longa”.
Porém, há mais novidades, como a confirmação de que a família Stark fará parte do enredo – ao contrário da família Lannister – e de que existirão criaturas “como os lobos gigantes [‘direwolves’] e mamutes”. Dragões nem vê-los, porque a sua existência é posterior.