Era para ser rápido, mas assim vai ser difícil. Uma prova de conhecimento e a uma avaliação feita pelos psicólogos das escolas são as novas provas exigidas na contratação de funcionários não docentes.
“Parece-me que estamos aqui a complicar aquilo que o Governo diz para simplificar”, lamenta o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamento e Escolas Públicas.
Em declarações à Renascença, Filinto Lima afirma que “as pessoas que vão ficar nos mil lugares vão ganhar possivelmente o salário mínimo nacional” e que não será, por isso, necessário complicar.
“Uma das palavras fortes e positivas deste Governo é o Simplex. Neste caso, penso que está a ter um 'Complex'", acrescenta.
A avaliação é feita pelos psicólogos das escolas, mas Filinto Lima tem “dúvidas sobre se o psicólogo escolar tem competências para realizar este procedimento”
Quanto à prova de conhecimentos, “iremos pedir ao Ministério da Educação se há alguma matriz que sirva às escolas para que possamos fazer essa prova de conhecimento”, acrescenta.
Na opinião do presidente da associação de diretores escolares, além de inéditos, estes são procedimentos desnecessários, que vão complicar contratações que se queriam urgentes.